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                       TECIDOS CONJUNTIVOS E SUAS PATOLOGIAS

Seminário

Slide Utilizado no I Seminário de Histologia e Embriologia (Patologias do Tecido Conjuntivo) -
Esclerodermia, uma doenças autoimune, sem cura mas o cuidar está em nossas mãos!
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Tecido Ósseo

TECIDO ÓSSEO

O tecido ósseo é um tecido conjuntivo dos mais resistentes e rígidos do nosso corpo. Constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para partes moles, protege os órgãos vitais, aloja a medula óssea, além de proporcionar apoio aos músculos esqueléticos para a movimentação do organismo.
           O osso é uma estrutura dinâmica, continuamente renovada e reconstruída, sendo também, sensível a influências metabólicas, nutricionais e endócrinas.
Duas formas do osso são distinguíveis a olho nu: O esponjoso e o compacto.
           O primeiro é constituído por uma trama de espículas ósseas ramificadas (trabéculas), que delimitam um sistema intercomunicante ocupado pela medula óssea.
           O osso compacto aparece como estrutura sólida e contínua. Na região de junção observa-se uma gradual substituição de uma forma por outra, sem existir uma delimitação nítida.
           Nos organismos em crescimento, as extremidades dos ossos longos, são chamadas de epífises, sendo separadas do restante do osso denominado de diáfise (corpo ósseo), por um disco cartilaginoso disco epifisário.
           A cartilagem epifisária e o osso esponjoso adjacente constituem a zona de crescimento e, é por aí, que ocorre todo o aumento no comprimento ósseo (aumento da estatura). 

Os ossos são revestidos externamente pelo periósteo, uma membrana de tecido conjuntivo que possue duas camadas. A primeira, externa e densa, muito fibrosa e que confere uma certa resistência óssea aos impactos e, outra, mais interna evascular.
          O tecido ósseo é uma verdadeira grade de sustentação, onde fibras colágenas fazem uma armação sendo esta, uma das responsáveis pela resistência deste tecido.
Não há revestimento de periósteo nas extremidades dos ossos longos. São estas extremidades recobertas por cartilagem hialina, cuja finalidade é permitir a união por justaposição de osso a osso, diminuindo com isso, os atritos, quando da movimentação.
          O tecido conjuntivo do periósteo é nutrido por vasos sanguíneos que se ramificam e penetram nos ossos através de canais encontrados na matriz óssea. São eles responsáveis pela nutrição das células ósseas.
O osso é um tecido vivo em constante metabolismo e, constituído por células (osteócitos, osteoblastos e osteoclastos),fibras colágenas e substância fundamental.
          Do equilíbrio entre a atividade destas células é que resulta o processo de destruição e remodelação óssea.



TECIDOS ÓSSEOS ESPONJOSO E COMPACTO


       Tecido ósseo esponjoso é assim denominado por apresentar um conjunto de pequenas e finas traves ósseas, formando um emaranhado que em muitos lembram uma esponja. No interior dos espaços encontramos a medula óssea vermelha – tecido hemocitopoético, esse tecido localiza-se no interior dos ossos chatos e nas extremidades dos ossos longos, “cabeça” as epífise.
       Tecido ósseo compacto consiste em toda estrutura que visualizamos ao observarmos um osso, sua “ casca “ ou parede. aparentemente ele não apresenta poros ou canais, dai a justificativa para a expressão compacto, quando no entanto, analisamos sua estrutura ao microscópio, constatamos a presença de uma vasta rede de canalículos.


O Osso longo e sua anatomia macroscópica

         A Diáfise que é o corpo do osso, formada principalmente de osso compacto, encontra-se a cavidade medular a qual é completamente preenchida pela medula óssea amarela, a qual tem a função de fornecer energia pois é formada por gordura.
         As Epífises são as extremidades do osso, são formadas principalmente por osso esponjoso e é revestida por uma lâmina de osso compacto, nesta região encontra-se a medula óssea vermelha. A linha epíficial  é formada por osso compacto se forma na fase adulta, é responsável  pelo crescimento do osso em comprimento.
       O periósteo que é uma membrana de tecido conectivo de dupla camada que reveste a face externa do osso exceto onde existe cartilagem articular, os ligamentos e os tendões fixam-se nos ossos através do periósteo, os vasos sanguíneos e os nervos do periósteo suprem o osso, o periósteo e responsável pelo crescimento do osso em diâmetro.
       O Endósteo delgada a membrana de tecido conjuntivo que reveste internamente as cavidades internamente do osso.
       A cartilagem articular delgada camada de cartilagem hialina que reveste um osso no local em que se articula com outro osso.
       O Forame Nutrício são os espaços por onde passa vasos sanguíneos.


TECIDOS ÓSSEOS ESPONJOSO E COMPACTO
                                                                   



Tecido Cartilaginoso

TECIDO CARTILAGINOSO


A cartilagem possui células denominadas condrócitos, que ocupam pequenas cavidades, denominadas lacunas, situadas dentro da matriz extracelular secretada por elas. A cartilagem não possui vasos sanguíneos, linfáticos ou nervos, as suas células recebem nutrientes, que se difundem pela matriz proveniente de vasos sanguíneos presentes no tecido conjuntivo que envolve a cartilagem. A matriz extracelular é composta por glicocosaminoglicanos e proteoglicanos, que estão intimamente associados às fibras de colágeno e elásticas, que permeiam a matriz. A cartilagem e altamente flexível permitindo a  capacidades de agir como um amortecedor, ela cobre as superfícies articulares dos ossos, sua superfície lisa torna possível a movimentação das articulações do corpo quase totalmente sem fricção. Segundo as fibras presentes na matriz, há três tipos de cartilagem, a hialinaelástica e a fibrocartilagem.
       A cartilagem hialina, sua matriz possui colágeno tipo II, é a mais abundante do corpo e exercem muitas funções ela forma o molde cartilaginoso de muitos ossos durante o desenvolvimento embrionário, e constitui as placas epifisárias dos ossos em crescimento, são encontradas nas extremidades articulares dos ossos longos, nariz, laringe, traqueia, brônquios, extremidades ventrais das costelas.
       A cartilagem elástica contém colágeno tipo II e abundantes fibras elásticas dispersas por toda matriz dando-lhe maior flexibilidade, esta presente no pavilhão das orelhas, nas tubas auditivas internas e externas, epiglote e laringe. Por causa dessa presença de fibras elásticas a frescor, a cartilagem elástica é amarela e maior opaca que a cartilagem hialina, com frequência a cartilagem elástica está associada a hialina, na maioria das vezes possuem o mesmo aspecto. A camada fibrosa externa do pericôndrio é rica em fibras elásticas.
       A fibrocartilagem está presente nos discos intervertebrais na sínfise púbica, nos discos articulares e ligadas aos ossos, esta associada a cartilagem hialina e aos tecidos conjutivos denso, ao qual se assemelha, este tipo de cartilagem ao contrário das outras não possui pericôndrio, possui uma quantidades escassa de matriz, e possui feixes de colágenos tipo I, que se cora de modo acidófilo.
 





As Células do Tecido Cartilaginoso:

       Os condrócitos são células mais velhas e usadas, circulares ovaladas que já secretaram matriz extracelular e que por isso ficaram envolvidas por matriz extracelular, têm pouco reticulo endoplasmático e complexo de golgi, e já são células que trabalham mais lentamente, daí a pouca presença de organelas e proteínas, além de não receberem vasos e nervos o que dificulta ainda mais a velocidade do metabolismo celular interno e externo. Condroblastos são células jovens e que ainda não foram envolvidas pela matriz extra celular, tem um complexo de golgi e reticulo endoplasmatico rugoso e são bastante desenvolvidos, tendo assim um importante papel na secreção de colágeno tipo II. São as células comumente encontradas na cartilagem.


1 - Condroblasto, 2 - Condrócito, 3 - Grupo Isógeno, 4 - Matriz Cartilaginosa


REFERENCIA: GARTENER, Leslie P.;HIATT, James L. Trato de histologia em cores. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Tecido Conjuntivo Propriamente Dito

O tecido conjuntivo propriamente dito é, dos tecidos conjuntivos, o menos diferenciado e mais genérico, preenchendo todos os espaços entre os restantes tecidos, logo presente em todos os órgãos, e abaixo da derme, estabelecendo a ligação entre todos. Permite igualmente o transporte de metabólitos e participa na defesa do organismo.                                                                                                                     O principal constituinte do T. C. P. D. é a matriz extracelular que é a união de diversas proteínas fibrosas e de substância fundamental. As fibras que compõem esse tecido são a de colágeno, reticulares e as fibras elásticas.  As fibras de colágeno e as elásticas exercem a função de formar paredes dentro dos órgãos dando origem ao estroma dos órgãos, que é um tecido de sustentação. As fibras elásticas podem oferecer tanto resistência como elasticidade aos tecidos.
       Substância Fundamental: É uma substância viscosa, hidrofílica de macromoléculas e glicoproteínas que se ligam as proteínas receptoras que são as integrinas, fornecendo rigidez a matriz extracelular.
       A diversidade de moléculas do tecido conjuntivo propriamente dito exerce importante papel de reserva para vários fatores que controlam a ploriferação e diferenciação das células. Também através da matriz do T. C. P. D. ocorrem trocas de nutrientes entre células e os suprimentos sanguíneos.
       A origem do tecido conjuntivo propriamente dito vem do mesenquima (tecido embrionário) que se origina do mensoderma. As células mesenquimais dão origem ás células do sangue, dos vasos sanguíneos e dos tecidos musculares. Algumas células desse tecido são produzidas localmente e permanecem no mesmo tecido. Outras habitam temporariamente e voltam para o lugar de origem, exemplo os leucócitos. 

As células conjuntivas são de diversos tipos. As principais são:

Função


Fibroblasto

Célula metabolicamente ativa, contendo longos e finos prolongamentos citoplasmáticos. Sintetiza o colágeno e as substâncias da matriz (substância intercelular).

Macrófago
Célula ovóide, podendo conter longos prolongamentos citoplasmáticos e inúmeros lisossomos. Responsável pela fagocitose e pinocitose de pertículas estranhas ou não ao organismo. Remove restos celulares e promove o primeiro combate aos microrganismos invasores do nosso organismo. Ativo no processo de involução fisiológica de alguns órgãos ou estrutura. É o caso do útero que, após o parto, sofre uma redução de volume.



Mastócito
Célula globosa, grande, sem prolongamentos e repleta de grânulos que dificultam, pela sua quantidade, a visualização do núcleo. Os grânulos são constituídos de heparina (substãncia anticoagulante) e histamina (substãncia envolvida nos processos de alergia). Esta última substãncia é liberada em ocasiões de penetração de certos antígenos no organismo e seu contato com os mastócitos, desencadeando a consequente reação alérgica.



Plasmócito
Célula ovóide, rica em retículo endoplasmático rugoso (ou granular). Pouco numeroso no conjunto normal, mas abundante em locais sujeitos à penetração de bactérias, como intestino, pele e locais em que existem infecções crônicas. Produtor de todos os anticorpos no combate a microorganismos. É originado no tecido conjuntivo a partir da diferenciação de células conhecidas como linfócitos B.


TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

       
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO

   Caracteriza-se pela abundante presença de substâncias intercelulares relativa quantidade de fibras, frouxamente distribuídas. Nesse tecido estão presentes todas as células típicas do tecido conjuntivo: os fibroblastos ativos na síntese protéica, os macrófagos com grande atividade fagocitária e os plasmócitos na produção de anticorpos.
    Preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel em processos de cicatrização.
    É o tecido de maior distribuição no corpo humano. Sua substância fundamental é viscosa e muito hidratada. Essa viscosidade representa, de certa forma, uma barreira contra a penetração de elementos estranhos no tecido. 
     


  


TECIDO CONJUNTIVO DENSO

     
            Contém a maioria dos componentes encontrados no tecido conjuntivo frouxo, uma maior abundância de fibras e um menor número de células também encontradas no tecido conjuntivo frouxo, diferindo por ter muito mais fibras do que células. Nesse tecido, a orientação e a disposição dos feixes de fibras de colágeno o tornam resistente à tração. Quando os feixes e fibras de colágeno estão dispostos ao acaso em o tecido é denominado como Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado (irregular). E quando os feixes e fibras estão dispostos em paralelo ou de uma maneira organizada, o tecido é denominado como Tecido Conjuntivo Denso Modelado (regular), que dividido nos tipos colágenos e elásticos.
Tecido conjuntivo denso não modelado: Contém principalmente fibras colágenas grosseiras entrelaçadas formando uma rede que resiste a trações de todas as direções. Os feixes de colágeno são tão compactos que tornam limitado o espaço disponível para a substância fundamental e as células. Com frequência os fibroblastos e o tipo celulares mais abundantes nesse tecido estão localizados nos entre os feixes de colágeno. Ele constitui a derme da pele, as bainhas dos nervos, as cápsulas do baço, testículos, ovário, rim e nodos linfáticos.

Tecido conjuntivo denso modelado: É composto por feixes de colágeno grosseiros fortemente compactados e orientados em cilindros ou lâminas paralelos que resistem a trações. Como as fibras de colágeno estão densamente compactadas, pouco espaço pode ser ocupado pela substância fundamental e pelas células. Os fibroblastos delgados achatados localizam-se entre os feixes de colágeno e seus eixos maiores são paralelos aos feixes. Os tendões, ligamentos e aponeuroses constituem exemplos de tecido conjuntivo denso modelado.

Síndrome de Sjorgen

  • O que é Síndrome de Sjogren?

A síndrome de Sjogren é uma doença autoimune que destrói as glândulas que produzem lágrimas e saliva, causando boca e olhos secos. No entanto, a doença pode afetar várias partes do corpo, inclusive os rins e os pulmões

  • Causas

A causa da síndrome de Sjogren é desconhecida. Ela é uma doença autoimune, o que significa que o corpo ataca misteriosamente tecidos saudáveis. A síndrome ocorre principalmente em mulheres entre 40 e 50 anos. Ela é rara em crianças.
A síndrome de Sjogren primária é definida como olhos secos e boca seca sem outra doença autoimune.
A síndrome de Sjogren secundária ocorre sozinha com outra doença autoimune, como:
  • Polimiosite
  • Artrite reumatoide
  • Esclerodermia
  • Lúpus eritematoso sistêmico
  • Exames
Um exame físico revela olhos e boca secos. As feridas na boca podem ser consequência da boca seca.
Exames:
  • Teste de Schirmer para avaliar a produção de lágrimas
  • Exame de anticorpos antinucleares (ANA)
  • Biópsia da glândula salivar
  • Fator reumatoide (possível)
  • Teste de lágrima
  • Exame dos olhos com lâmpada de fenda
  •  Tratamento de Síndrome de Sjogren
O objetivo é aliviar os sintomas.
  • Olhos secos podem ser tratados com lágrimas artificiais, unguentos lubrificantes para os olhos ou ciclosoporina líquida.
  • Pequenas obstruções podem ser colocadas nos dutos de drenagem lacrimal para ajudar as lágrimas a se manterem na superfície do olho.
Drogas modificadoras de doenças (DMARDs) similares às usadas para a artrite reumatoide podem melhorar os sintomas da síndrome de Sjogren. Essas drogas inibidoras incluem fator de necrose tumoral (TNF).
Tomar água durante o dia e mascar chiclete sem açúcar podem ajudar a aliviar a secura da boca. Evite medicamentos que possam causar secura de boca, como anti-histamínicos e descongestionantes. Evite álcool.
Converse com seu dentista sobre:
  • Soluções para repor minerais nos dentes
  • Substitutos para a saliva
  • Medicamentos que ajudam as glândulas salivares a produzir mais saliva
Escovar os dentes ou passar o fio dental frequentemente e visitas regulares ao dentista podem evitar cáries dentárias graves causadas por boca seca.

Os sintomas de artrite são geralmente tratados com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e fisioterapia.

Polimiosite

  • O que é a Polimiosite?


A Poliomiosite é uma inflamação crônica, pertencente ao grupo das infeções miopáticas, que é caracterizada por uma dor muscular muito forte, principalmente no tronco.
Esta doença, designada como autoimune, é mais comum em pessoas com idade superior a 20 anos, do sexo feminino, e afeta 1 (uma) em cada 200.000 (duzentas mil) pessoas mundialmente. Mas isto não quer dizer que não se manifeste no sexo masculino, pois já foram diagnosticados casos de Polimiosite em pessoas com idades compreendidas entre os 50 e 60 anos do sexo masculino.

  • O que são infeções miopáticas?

As infeções miopáticas, (miopáticas inflamatórias ou miosites), são patologias que se caracterizam pela inflamação de poucos ou todos os músculos do corpo humano.
As causas mais comuns deste tipo de doenças são as bactérias;

  • Quais os sintomas da Polimiosite?

Os sintomas da polimiosite costumam manifestar-se com períodos de remitência. Os sintomas são:
  • Fraqueza muscular – esta fraqueza aumenta de uma forma progressiva e simétrica;
  • Dificuldade em engolir;
  • Fadiga;
  • Dificuldade em realizar algumas atividades normais do quotidiano – dificuldade, por exemplo, a subir escadas, escovar o cabelo, lavar os dentes, movimentos com os braços levantados, etc.

  • Como se diagnostica a Polimiosite?

Para que se realize um bom diagnóstico, o seu médico irá solicitar, por exemplo, o seguinte:


  • Exame físico – para examinar o estado dos músculos;
  • Análises ao sangue – para que o médico posso apurar a existência, ou não, de enzimas musculares em excesso ou de autoanticorpos;
  • Historial médico familiar – desta forma o médico poderá comparar o doente com os seus antepassados, de forma a distinguir a Polimiosite de outra doença com sintomas comuns.
  • Biopsia muscular – ao retirar uma amostra do músculo do paciente, pode-se pesquisar a existência de proteínas anormais ou de enzimas deficiente;
  • Alguns médicos optam ainda por uma ressonância magnética, de forma a encontrar alguma infecção muscular.

Osteoporose

Introdução
      Osteoporose é uma doença metabólica, sistêmica, que acomete todos os ossos. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano.
Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.

A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos sujeitos a fraturas.
Causas

Deficiência de cálcio
    A ingestão insuficiente ou a má absorção desses nutrientes pode ser uma das causas da osteoporose.
  Envelhecimento e menopausa
      O hipoestrogenismo irá contribuir para a perda de massa óssea mais acelerada, principalmente nos primeiros anos da pós-menopausa. Em homens, baixos níveis de testosterona (hipogonadismo) também podem favorecer a osteoporose, uma vez que este hormônio entra na formação do tecido ósseo.
    Doenças ou medicamentos como:
      Síndrome de Cushing
      Hiperparatireoidismo 
      Hipertireoidismo
      Mieloma múltiplo

Sinais e sintomas
     A osteoporose é uma doença silenciosa, que dificilmente dá qualquer tipo de sintoma e se expressa por fraturas com pouco ou nenhum trauma, mais frequentemente no punho, fêmur, colo de fêmur e coluna. Outros sintomas que podem surgir com o avanço da doença são:
      Dor ou sensibilidade óssea
      Diminuição de estatura com o passar do tempo
      Dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
      Dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral
      Postura encurvada ou cifótica.
Tratamentos e cuidados
      A osteoporose é de cura difícil, quase impossível. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última, ou então evitar qualquer lesão.
   Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. A escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose - se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de massa óssea deficiente - e de outras doenças associadas.
  Medicamentos
   Existem várias medicações indicadas para o tratamento da osteoporose, que individualizadas a cada caso, como:

·        Raloxifeno
·        Bisfosfonatos
·        Ranelato de estrôncio
·        Teriparatida
·        Desonumab
·        Calcitonina
Terapias
·                Reposição de estrogênio
·                Suplementação de cálcio e vitamina D
Prevenção
  • Seguir uma dieta balanceada, com as quantidades adequadas de cálcio e vitamina D
  • Evitar o consumo de álcool em excesso
  • Não fumar
  • Praticar exercícios regularmente
  • Fazer a reposição hormonal quando indicado
  • Fazer a densitometria óssea anualmente a partir dos 50 anos.

Prognóstico
Além dos medicamentos e terapias disponíveis para o tratamento da osteoporose, outras mudanças de hábito devem ser feitas para evitar fraturas, dores e a progressão da doença:

         Mantenha-se no peso ideal

         Pratique exercícios

         Nutrientes em dia

         Pare de fumar

         Evite o álcool

         Faça a densitometria óssea regularmente


Complicações possíveis:
A principal complicação da osteoporose são as fraturas por compressão na coluna vertebral, no fêmur, nos quadris e nos punhos. Uma fratura nos quadris ou fêmur pode gerar invalidez ou perda da capacidade de andar.

Fonte:

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